23 de Maio de 2011 - 10:50
Professores fazem mobilização no centro de Mafra
A greve dos professores estaduais de Santa Catarina que começou na tarde de quarta-feira em Mafra teve ontem (sexta-feira) a presença de professores das principais escolas em uma mobilização na Praça Lauro Muller. A manifestação foi pequena, pacifica e rápida, mas segundo o coordenador da greve, Luiz Arten, o objetivo foi mostrar a população que o movimento é legal e precisa do apoio da comunidade.
Arten definiu que em Mafra cerca de 80% das escolas estaduais estão em greve. A paralização será total, acredita o sindicalista, na próxima segunda –feira. Nesta data, Arten estará em Florianópolis participando da mesa de negociações com o Governo do Estado e na terça, juntamente com representantes do SInte (sindicato dos professores estaduais) se reúne com todos os professores estaduais de 7 municípios, em Mafra, na Praça Lauro Muller. O evento será a partir das 13 horas.
Sobre os desentendimento entre a direção da escola Barão de Antonina em Mafra e os grevistas, no dia de quinta-feira, quando os professores da escola estiveram no interior do colégio tentando convence colegas a aderirem ao movimento de greve e que teriam sido hostilizados pela direção da escola. Artem definiu que não houve problemas, sendo que as informações que chegaram a impre4nsa não eram verídicas, devendo ter acontecido um mal entendido.
Em contato com um pai de um aluno da referida escola, a reportagem do Diário de Riomafra soube que dalguns grevistas conversaram com os alunos, inclusive o filho do entrevistado, solicitando que ele e os demais deixassem a escola e fossem para casa, ação que teria gerado confusão entre a direção do Barão de Antonina, professores que preferiram continuar dando as aulas, alunos, pais de alunos e os professores grevistas. Arten diz que não houve ação dessa maneira e que os professores continuam indo a escola Barão de Antonina sem retaliações da direção.
Mobilização
A reunião do comando de greve com professores dos municípios de Mafra, Monte Castelo, Papanduva, Itaiópolis, Rio Negrinho, Campo Alegre e São Bento do Sul aconteceu na manhã de quarta-feira (18) no salão nobre do Colégio Barão de Antonina, com objetivo de organizar o movimento. A decisão de greve já havia sido tomada na assembleia da categoria, no último dia 11, em Florianópolis e depois de uma negociação frustrada com o governo do Estado na terça-feira, o qual não apresentou uma proposta de pagamento do piso nacional do magistério no valor de R$ 1.187,90, reivindicado pelos professores, a classe se reuniu em diversas cidades de Santa Catarina no dia de ontem decidiu pela greve que não tem data prevista para o término.
Na terça-feira (24) está previsto uma grande mobilização de professores na Praça Lauro Muller, com carro de som e panfletagem. Há estimativa que o trânsito no local fique interrompido a partir das 13h30. Com frases de efeito (professores na rua, governador a culpa é sua!) professores estaduais irão protestar contra o não cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do Estado, que dá como constitucional o piso nacional do magistério
Nenhum comentário:
Postar um comentário