Professores teriam perdas com proposta do governo
16 de junho de 2011
16 de junho de 2011
Moacir Pereira
Incontáveis professores que estavam na assembléia de Florianópolis revelaram de forma enfática: se a proposta do governo tivesse mantido a gratificação por regência de classe e a hora-atividade, comprometendo-se com um prazo para aplicação do piso salarial na carreira, a greve acabaria no dia seguinte.
Está ficando cada vez mais cristalino que a questão financeira não foi contemplada nas propostas do governo. Dava o piso aos níveis mais baixos, melhorava a diferença na carreira, mas trocava seis por meia dúzia. Incorporava o abono, mas os professores fizeram as contatas. Eleva, também, o desconto para Iprev, SC-Saúde, etc.
Além disso, perderam parte da gratificação por regência de classe, que todos consideram uma conquista histórica. E a hora-atividade, que representa um acréscimo vital para milhares de professores.
A greve não acabou porque as tabelas do governo não atenderam, minimamente, as reivindicações dos professores.
E aí fica evidenciado que o comando de greve e o Sinte não souberam negociar com o governo. Se o fundamental era o econômico, a crítica perda salarial ou ganho mínimo, negociações não deveriam avançar sem partir destes dois pleitos básicos.
Incontáveis professores que estavam na assembléia de Florianópolis revelaram de forma enfática: se a proposta do governo tivesse mantido a gratificação por regência de classe e a hora-atividade, comprometendo-se com um prazo para aplicação do piso salarial na carreira, a greve acabaria no dia seguinte.
Está ficando cada vez mais cristalino que a questão financeira não foi contemplada nas propostas do governo. Dava o piso aos níveis mais baixos, melhorava a diferença na carreira, mas trocava seis por meia dúzia. Incorporava o abono, mas os professores fizeram as contatas. Eleva, também, o desconto para Iprev, SC-Saúde, etc.
Além disso, perderam parte da gratificação por regência de classe, que todos consideram uma conquista histórica. E a hora-atividade, que representa um acréscimo vital para milhares de professores.
A greve não acabou porque as tabelas do governo não atenderam, minimamente, as reivindicações dos professores.
E aí fica evidenciado que o comando de greve e o Sinte não souberam negociar com o governo. Se o fundamental era o econômico, a crítica perda salarial ou ganho mínimo, negociações não deveriam avançar sem partir destes dois pleitos básicos.
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